quarta-feira, 29 de junho de 2011

Devaneios... ou uma obra de ficção...

“Sexo vende” Esse foi o primeiro pensamento que pipocou na sua cabeça recém despertada...
Ao espantar o que sobrou dos seus sonhos (turbulentos por sinal!) ela ficou refletindo que se é verdade que sexo vende, qual seria a moeda de troca?? Sexo?? Na troca de sexo por sexo, o que se faz com os sentimentos e com os anseios carregados por cada uma das partes envolvidas??
Ainda na cama, ela lembrou de quantos já a compartilharam com ela e como poucos souberam entender sua essência. Se é verdade que “é mais difícil desnudar sentimentos do que desnudar corpos” a roupa tirada e jogada no chão é apenas a casca de quem se realmente é.
Pensando nisso, ela lembrou de como sempre duvidou de quem fala abertamente de sexo e espalha suas preferências aos quatro ventos... de quem se vende e faz propaganda do seu corpo a um desconhecido... Que usa a promessa de um orgasmo como chamariz para um encontro... Essa é a velha estória de que “quem muito fala pouco faz!”
Não é assim que ela espera entrar em um relacionamento... Ela sabe que não precisa colocar fotos nua em seu blog, ou gritar desesperadamente que precisa de uma boa foda!! Por mais que seu corpo arda em chamas e de tesão, e ela adore contos eróticos e sedução, apenas seu objeto de desejo precisa saber disso... de preferência através de um sussurro quente no seu ouvido, enquanto as mãos passeiam pelo seu corpo... Sexo é intimidade, e não se constrói isso em apenas uma noite.
O que ela aparenta ser é o que ela é... uma pessoa sensível e preocupada com seu bem-estar e com de todos ao seu redor. Se vc a procurar meia-noite para desabafar, ela estará disponível a um ombro amigo. Se vc sofre, ela fará o possível para amenizar sua dor... seja com um abraço, um carinho ou um simples olhar. Ela está disposta a ouvir sobre seu dia e sobre sua vida por horas! E pode ter certeza que é por ela estar interessada no que vc diz, já que para ela não há jogos quando se trata de amizade ou de amor.
Foi-se o tempo em que uma mulher só podia escolher entre duas opções: ser uma lady ou ser uma puta. O bom mesmo é a mistura... o equilíbrio é a medida exata de uma boa amiga e uma boa amante... Mas são poucos os dispostos a conhecê-la de verdade... A experimentar essa deliciosa medida...
Para terminar com seus devaneios matutinos e dar início a mais um dia, ela deu uma boa espreguiçada jogando seus braços ao lado e arqueando com suas costas, girou os pés para um lado e para o outro, sorrindo maliciosamente ao pensar que independente de qualquer rótulo ela é simplesmente uma mulher... Seu corpo é um templo e sua alma preciosa... O seu sabor é doce e suas palavras são sempre sinceras!

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